O dia de hoje marca os 57 anos do golpe civil-militar no território conhecido como Brasil. Tortura, assassinato, prisões e perseguições… práticas intoleráveis que, assim como qualquer ditadura, devem ser combatidas com força (e fogo).
Porém, nunca é demais lembrar que o extermínio produzido pelo Estado e pelo capitalismo não começou em 1964 e não terminou com a chamada “redemocratização” ocorrida na década de 1980.
A pilha de corpos nunca parou de aumentar. Corpos mortos pela fome, mortos pela política de extermínio, mortos pela polícia e pelo exército, que foram, são e sempre serão uma máquina de matar. As delegacias continuam (e continuarão) sendo centros de tortura, as prisões campos de concentração… não há mudança possível que altere isso, a não ser a destruição de cada delegacia e cadeia, bem como a abolição da polícia e do exército.
A oposição entre ditadura e democracia é uma falácia, pois entra regime e sai regime, o sangue não para de jorrar. Basta lembrar que é a tão aclamada democracia, defendida com unhas e dentes pela “sociedade civil”, que perpetua a continuidade do extermínio. Basta lembrar que Bolsonaro, ex-militar e admirador de tortura e de torturadores e assassinos como Brilhante Ustra e Fleury, foi eleito democraticamente.
Por isso, é como dizem compas em diferentes territórios deste continente: “na democracia e na ditadura, o Estado MATA, PRENDE e TORTURA”!
FORA MILITARES!
NEM ESQUECIMENTO,
NEM PERDÃO!
MORTE AO ESTADO,
QUE VIVA A ANARQUIA!