publicações

O texto foi apresentado durante uma fala feita pelo anarquista Alfredo Bonanno em janeiro de 1995 na Universidade de Cuneo, no território dominado pelo Estado italiano. Nele é colocada uma perspectiva singular sobre a anarquia e as práticas insurrecionais: não  é uma teoria ou uma filiação política, mas sim uma tensão direta e permanente contra o exercício de poder.

Título original: La tensione anarchica, publicado originalmente por edizioni laboratório, cuneo, 1996.

Traduzido para o inglês por jean weir e publicado por elephant editions, 1998.

Tradução para o português: raividições, em 2006 e revisto em 2007.

Versão revisada por edições insurrectas, 2019, 36 páginas.

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O Dragão e a Hidra: um estudo histórico dos métodos de organização é um texto escrito por Russel Maroon Shoatz, militante antirrascista que integrou os Panteras Negras e o Black Liberation Army no território atualmente conhecido como Estados Unidos. Na década de 1970 Shoatz foi condenado à prisão perpétua  pela morte de um policial. No cárcere escreve O Dragão e a Hidra…, texto no qual ele discute, a partir das revoltas anticoloniais nos territórios denominados Suriname, Haiti, EUA e Jamaica, a potência das táticas descentralizadas de ação em contraponto à centralização, que, de modo autoritário, acaba por sufocar toda e qualquer luta pela liberdade.

Tradução para o português: edições insurrectas, 2020. 36 páginas.

Epílogo: distro josep gardenyes
Versão em espanhol disponível em segadores.alscarrers.org.

Texto original em inglês disponível em theanarchistlibrary.org.

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Resistência Mapuche é um zine com traduções de trechos do livro Wenüy – por la memoria rebelde de Santiago Maldonado, que foi publicado em espanhol pela Lazo Ediciones no final de 2018 em memória do anarquista Santiago Maldonado, assassinado pelo Estado argentino durante o travamento de uma estrada na província de Chubut em uma jornada em solidariedade ao levante mapuche na região. Para isso, traz uma compilação de textos (comunicados, cartas, crônicas e notícias) sobre a resistência das comunidades mapuche na recuperação territorial e no enfrentamento aos Estados argentino e chileno e às multinacionais, como como a Benneton. Os trechos selecionados e traduzidos para o português pela edições insurrectas tratam do histórico das lutas mapuches nos últimos anos em Puelmapu, região patagônica ocupada pelo Estado argentino.

Seleção e tradução para o português: edições insurrectas, 2019. 36 páginas.

Livro completo em espanhol disponível em:  lazoediciones.blogspot.com.

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Intitulado originalmente como entrevista alfredo maria bonanno, o material em espanhol foi publicado em duas partes nas edições 19 e 20 do periódico Tierra y tempestad. A entrevista foi realizada na cidade de Montevidéu, em 25 de novembro de 2013, durante uma série de conversas realizadas com o anarquista, que também passou por Buenos Aires e Rosário. Na ocasião, Bonanno participaria de atividades em Santiago e  Valparaíso, mas foi impedido pela polícia de desembarcar no aeroporto e adentrar no território dominado pelo Estado chileno sob a acusação de incitar à subversão.

As edições do periódico Tierra y tempestad podem ser baixadas em laturbaediciones.wordpress.com


Traduzido e publicado em português com o nome anarquia, organização informal e insurreição por edições insurrectas, 2020. 32 páginas.

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As rebeliões da miséria é um texto publicado originalmente em espanhol por Gustavo Rodríguez em setembro de 2020. Ele é parte de uma publicação maior, lançada em novembro do mesmo ano sob o nome de El aroma del fuego: la rabia de la desesperanza en un mundo tripolar – repensar la lucha desde la pespectiva informal anárquica.

No trecho traduzido e aqui disponibilizado, é problematizada a frase bastante recorrente em meios anticapitalistas, sobretudo no sul do planeta, de que “enquanto houver miséria, haverá rebelião”. Desse modo, o texto se propõe a analisar esse enunciado a partir de alguns momentos históricos, bem como buscar conexões possíveis entre as insurreições contemporâneas que vêm incendiando os territórios em diferentes partes do planeta.

Tradução de edições insurrectas, primavera de 2020.

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A luta anárquica é, em primeiro lugar, a luta pela vida. Nesse sentido, em Pensamentos bárbaros…, Wolfi Landstreicher aponta que mais do que um enfrentamento ao Estado e ao capitalismo enquanto sistemas, uma perspectiva revolucionária anarquista passa pelo combate à própria noção de civilização e às formas de relação moldadas por ela, que nos rouba permanentemente a nossa própria vida, as nossas vontades e as nossas potências.

O texto se afasta da noção recorrente em parte do anarcoprimitivismo de que para combater à civilização seria necessário um retorno ao passado idealizado, pós-catastrófico e redentor. Em contraponto a isso, defende que não se trata de esperar o futuro enquanto se enuncia, como um profeta, a ruína deste mundo, mas sim de destruí-lo cotidianamente a partir de um modo de vida selvagem, ou seja, não domesticado.

Título original: Barbaric thoughts: on a revolutionary critique of civilization,
Publicado por Venomous butterfly, 2004.

Tradução de raividições.

Revisado por edições insurrectas, verão 2021

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Lançado originalmente em espanhol no ano de 2018 na Kalinov Most #2 – Revista anarquista internacional sob o nome de Acerca de las comunidades
mapuche en guerra y la solidaridad anárquica, o texto apresenta um breve panorama histórico sobre as lutas mapuche que atravessam os séculos, com foco no levante das últimas décadas. A partir desse ponto, discorrem sobre as convergências e discordâncias entre as lutas anárquicas e determinados aspectos da perspectiva mapuche com o propósito de pensar as práticas de solidariedade e fortalecimento mútuo.

Traduzido por edições insurrectas, verão de 2022.

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31 teses insurrecionais é parte do recorrente e necessário debate acerca das diferentes formas de organização anárquica. Apesar de ter mais de 20 anos, o texto escrito em 1999 e publicado pelas ediciones piratillas em Alicante no ano de 2001, traz contribuições afiadas para pensarmos as lutas anárquicas contemporâneas como as pontuações sobre a organização informal, as insurreições e os problemas das organizações fixas, que buscam mais se perpetuar no tempo do que propriamente potencializar o ataque e o enfrentamento ao exercício de governo.

Título original: questiones de organización: 31 tesis insurreccionalistas, publicado por ediciones piratillas, alicante, 2001. retirado do site palabras de guerra em 2006.

tradução de raividições, 2006.

revisão e reedição: edições insurrectas, verão 2022.

capa: imagem retirada da revista mingako n.4, 2017.

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O zine “QUAL INTERNACIONAL?” – Entrevista e conversa com Alfredo Cospito desde a prisão é composto por uma entrevista-conversa realizada por várixs companheirxs com o anarquista Alfredo Cospito desde a prisão italiana de Ferrara. Foi publicada originalmente em italiano em três partes na revista anárquica Vetriolo nos anos de 2018, 2019 e 2020. Tempos depois da divulgação da entrevista, o Estado italiano lança mão da operação policial denominada Sibilla, sob a acusação de que Cospito e outro companheiro, condenado à prisão domiciliar, promoviam uma associação terrorista e a incitação à delinquência na revista, em especial nesta entrevista.

Enquanto traduzimos este material para o português, Cospito mantinha uma greve de fome iniciada em 20 de outubro de 2022, que se manteve por mais de 170 dias, contra o regime de isolamento carcerário 41bis, com o qual o Estado busca enterrá-lo em uma caixa de concreto e aço. Se os assassinos fardados e de toga buscam silenciá-lo, ecoaremos suas palavras para além dos muros da prisão. Assim, com esta publicação, num pequeno gesto de solidariedade insurrecta, negamos as imagens midiáticas e sensacionalistas (tanto as que buscam atacá-lo quando as que o martirizam), pois elas esvaziam a existência de toda e qualquer pessoa. Contra idealizações, ressaltamos que nosso companheiro é de carne e osso; seu pensamento é vivo e pulsa, ainda que tentem aniquilá-lo.

Título original: quale internazionale?
– intervista e dialogo com alfredo cospito
dal carcere di ferrara.

tradução de edições insurrectas, outono de 2023.

56 páginas.

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O direito ao ócio e à expropriação individual foi publicado originalmente nas páginas de L’Aldunata dei Refrattari, jornal anarquista de perspectiva insurrecional impresso em língua italiana entre 1922 e 1971 em Nova Iorque. A versão do texto em espanhol foi difundida na cidade de Montevidéu em 1933 nas páginas do jornal Afirmación sob o pseudônimo Briand (utilizado por Severino di Giovanni). O jornal Afirmación era editado por Miguel Ramos, que teve de sair de Buenos Aires (onde o jornal foi inicialmente publicado) e atravessar o Rio da Prata sentido Montevidéu para se exilar após o golpe militar dado pelo verme-general Uriburu em setembro de 1930. Mesmo após o golpe, Severino decidiu seguir em Buenos Aires, onde continuou realizando expropriações, ataques explosivos direto aos símbolos do Estado e do capitalismo, bem como escrevendo e publicando textos anarquistas.

A intensidade das ações, a indocilidade própria das táticas insurrecionais anárquicas e a dificuldade do Estado em capturá-lo, o transformou em um dos principais alvos das polícias do Rio da Prata. Após uma intensa perseguição que durou anos, o Estado argentino conseguiu prendê-lo e assassiná-lo no paredão de fuzilamento no dia 1 de fevereiro de 1931, dois anos antes da publicação do texto em espanhol, que, portanto, foi difundido postumamente.

O material que publicamos aqui foi escrito há quase 100 anos, ou seja, em um contexto diferente do de hoje, no qual o capitalismo tinha como base o trabalho braçal e ainda não existiam noções contemporâneas como trabalho “criativo” e “intelectual”, próprias do neoliberalismo. Mesmo assim, entendemos que o texto segue extremamente atual e necessário, já que, seja nas fábricas do início do século XX ou nas empresas do século XXI, a exploração e o domínio sobre os corpos se mantém.

tradução: edições insurrectas, outono 2022.

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O material foi publicado anonimamente em inglês no ano de 2022 por anarquistas pretxs após a insurreição antirracista ocorrida por conta do assassinato de George Floyd pela polícia estadunidense.

O objetivo do texto é estimular as praticas insurrecionais sem perder de vista que o combate ao racismo e à supremacia branca deve estar em todos os espaços, sobretudo nos meios anarquistas e radicais.

título original: Black Armed Joy –
Some Notes Towards a Black Theory of
Insurrectionary Anarchy.
texto anônimo, 2022.

publicado originalmente em inglês pelo
coletivo Haters Cafe em haters.noblogs.org.

tradução de edições insurrectas,
inverno de 2023.

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No marco do julgamento contra xs companheirxs Mónica Caballero e Francisco Solar, sequestradxs pelo Estado chileno desde 2020, esse material tem por objetivo difundir a situação do processo e ao mesmo tempo alimentar o debate e as práticas insurrecionais anárquicas.

Ele foi escrito, traduzido e editado para ser difundido gratuitamente.

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